Foto: Ricardo Stuckert
O Brasil denunciou formalmente Israel na Corte Internacional de Justiça em Haia, acusando o país de invadir territórios palestinos e cometer violações que “desafiam a aceitação da comunidade internacional”. Durante as audiências, a delegação brasileira categorizou as ações israelenses como ilegais e uma forma de anexação, enfatizando a necessidade de um pronunciamento de Haia sobre as implicações legais dessas atividades.
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Em um contexto de 54 nações inscritas para participação, o Itamaraty destacou a violação do direito de autodeterminação do povo palestino e condenou os ataques israelenses por serem “desproporcionais e indiscriminados”.
As tensões entre Brasil e Israel têm se agravado desde o início do conflito entre Israel e o Hamas, com incidentes diplomáticos marcantes, como a participação controversa do embaixador israelense em uma reunião na Câmara dos Deputados brasileira.
A situação foi ainda mais tensionada pelas declarações do presidente Lula, comparando as ações israelenses aos atos nazistas, o que levou Israel a declarar Lula “persona non grata”.
Esta ação na Corte Internacional de Justiça, solicitada pela Assembleia Geral da ONU, visa esclarecer a legalidade da ocupação israelense em Gaza, Cisjordânia e Jerusalém Ocidental, reafirmando as complexidades das relações diplomáticas entre Brasil e Israel e destacando a importância de resoluções pacíficas e respeitosas aos direitos humanos.