Foto: Reprodução/G1
Valparaíso e Viña del Mar, no centro do Chile, enfrentam uma das maiores tragédias naturais de sua história recente, com incêndios florestais devastadores que já resultaram em pelo menos 112 mortos, conforme anunciado pelo Ministério do Interior chileno no domingo (4).
As chamas, que consumiram áreas residenciais e transformaram bairros inteiros em cinzas, começam a ser controladas, mas as marcas do desastre são profundas e visíveis nas longas filas de carros e nas ruínas que antes eram lares.
Macarena Ripamonti, prefeita de Viña del Mar, e Rodrigo Mundaca, governador da região de Valparaíso, reportaram que ainda há centenas de pessoas desaparecidas, tornando o cenário ainda mais desolador. O presidente Gabriel Boric comparou o desastre ao terremoto seguido de tsunami de 2010, destacando a magnitude da catástrofe atual.
Em visita à Quilpué, uma das áreas severamente afetadas, Boric previu um aumento no número de vítimas e anunciou dois dias de luto nacional, além de mobilizar ajuda militar e de saúde para auxiliar na recuperação da região.