Foto: Reprodução/Internet
A juíza Lourdes Helena Pacheco da Silva, que havia sido investigada por um inquérito policial sob uma suposta injúria discriminatória contra o cadeirante Magnus Rodrigo Cardoso, viu seu caso ser arquivado.
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O incidente, que envolveu uma disputa por uma vaga de estacionamento em um shopping de Porto Alegre, ocorreu em maio deste ano.
Segundo a assessoria de comunicação do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul (TJ-RS), Magnus expressou desinteresse na continuidade da investigação durante uma audiência. O arquivamento, efetivado em 24 de novembro pelo desembargador João Batista Marques Tovo, foi um atendimento a um pedido do Ministério Público.
No dia do conflito, a juíza foi autuada por estacionar em uma vaga reservada a pessoas com deficiência e por dirigir com a Carteira Nacional de Habilitação (CNH) cassada. Um vídeo gravado por Magnus retrata o momento em que a juíza usa o telefone, enquanto ele bloqueava o carro dela na vaga para pessoas com deficiência (PcD).
A discussão começou quando Magnus encontrou o carro da juíza estacionado na vaga PcD. Ele decidiu estacionar atrás do veículo dela, impedindo sua saída, e questionou a magistrada sobre o uso da vaga. De acordo com o relato de Magnus, a juíza teria respondido de forma ofensiva, alegando necessitar da vaga por ser obesa, o que gerou uma troca de acusações entre ambos.
A Brigada Militar foi acionada pela juíza, e os policiais aplicaram multas a Lourdes por dirigir com a CNH cassada e por estacionar indevidamente na vaga PcD, resultando em pontos de infração.