Foto: Divulgação/Tribunal de Justiça-RS
Começou hoje (11), em Porto Alegre, o julgamento de mãe e filho, acusados de envolvimento na trágica morte de três membros de uma mesma família durante uma briga de trânsito em 2020. O julgamento teve início por volta das 9h.
Dionathá Bitencourt Vidaletti encontra-se detido desde 29 de janeiro de 2020, enfrentando acusações de três homicídios triplamente qualificados (motivo fútil, perigo comum e recurso que dificultou a defesa das vítimas), além de porte de arma. Sua mãe, Neuza Regina Bitencourt Vidaletti, está em liberdade e será julgada por disparo de arma de fogo.
O Bairrista mais perto de ti, vivente!
Ouça o Notícias na Hora do Mate, o podcast do Bairrista: Clique aqui!
As vítimas desse trágico incidente são Fabiana da Silveira Innocente Silva, de 44 anos, seu marido Rafael Zanetti Silva, 46 anos, e o filho do casal, Gabriel da Silveira Innocente Silva, 20 anos. De acordo com as investigações, Dionathá teria cometido esses crimes após uma briga de trânsito no bairro Lami.
No julgamento de hoje, o Ministério Público do RS (MPRS) apresentou um áudio que captura disparos de arma de fogo no momento em que uma das vítimas ligava para o serviço de emergência 190 em busca de socorro. Segundo informações do delegado Rodrigo Pohlman Garcia, com base na interpretação do áudio fornecido pelo MPRS, foram efetuados entre quatro e cinco disparos.
Relembrando o caso
A denúncia do Ministério Público do RS (MPRS) alega que as três vítimas estavam voltando de um aniversário quando o veículo em que estavam colidiu com o carro de Dionathá, que estava estacionado na rua. Dionathá e Neuza começaram a perseguir o carro dirigido por Rafael, fazendo-o parar no acostamento de uma estrada.
Após uma discussão, Rafael, Fabiana e Gabriel foram baleados por Dionathá e perderam a vida no local. Uma jovem e uma criança que estavam dentro do carro da família não sofreram ferimentos.
Segundo relatos da namorada de Gabriel, que estava no veículo com a família, a mãe do suspeito tentou acalmá-lo, mas ele a empurrou e disparou contra a família. Na época, ela relatou que Fabiana ligou para o 190 e começou a gritar que estava ligando, informando que havia uma criança no carro. Isso parece ter intensificado a raiva do agressor.
De acordo com o Ministério Público, Neuza também portava uma arma e teria efetuado um tiro sem direção certa durante a discussão.