Foto: Divulgação/Prefeitura de General Câmara
A Prefeitura de General Câmara demitiu uma monitora envolvida em um Processo Administrativo Disciplinar (PAD) devido a alegações de maus-tratos contra um aluno de 2 anos em uma escola da cidade. A identidade da ex-servidora não foi divulgada.
Ao G1, Ilvane Soares Lucas, presidente da Comissão de Sindicância e Processo Administrativo, afirmou que as evidências coletadas durante o processo confirmaram a agressão. “Analisamos um vídeo que a mostra amarrando a criança a uma cadeira, além de ouvir diversas testemunhas e a servidora, que estava acompanhada de um advogado“, explicou.
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A ex-servidora alegou que a ação foi motivada por preocupações com a segurança da criança, pois ela estaria “inquieta e poderia ser machucada por outros colegas”. No entanto, a comissão considerou que existem alternativas mais apropriadas para garantir a segurança da criança.
O PAD foi concluído no dia 14 deste mês, recomendando a demissão, e o prefeito Helton Barreto concordou com a decisão, tornando-a pública no Diário Oficial do município na sexta-feira (17). A ex-servidora foi notificada na segunda-feira (20) e tem cinco dias a partir dessa data para recorrer da decisão. Ela havia ingressado na prefeitura de General Câmara em abril do mesmo ano e estava em período probatório. Durante o PAD, ela permaneceu afastada do emprego, continuando a receber seu salário.
Relembre o caso
O caso veio à tona quando outra monitora, que trabalhava na mesma sala de aula, relatou ter testemunhado a ex-servidora amarrando a criança a uma cadeira. Todas as salas de aula são equipadas com câmeras de segurança, e as imagens confirmaram o incidente.
Embora a procuradoria jurídica do município tenha recomendado não divulgar as imagens, o prefeito descreveu que elas mostram o momento em que a monitora amarra a criança na cadeira com uma espécie de corda. Ele também destacou que essa ação foi realizada apenas com esse aluno e que a ex-servidora não explicou a razão para sua conduta.
Os pais da criança foram informados sobre o ocorrido, mas a criança continua matriculada na instituição de ensino e frequentando as aulas. O caso não foi registrado em uma delegacia de polícia.