Foto: Divulgação/Polícia Civil
Quase uma década após o trágico falecimento do fotógrafo José Gustavo Bertuol Gargioni, aos 22 anos, Paula Caroline Ferreira Rodrigues, agora com 29, está agendada para ser julgada. O júri foi marcado para 15 de dezembro às 9h30. Em 2015, Gargioni foi brutalmente assassinado na Praia do Paquetá, Canoas, em um crime supostamente alimentado por ciúmes.
No dia 20 de outubro, Paula Caroline foi detida enquanto se dirigia a uma consulta médica na Avenida Osvaldo Aranha, Porto Alegre. A ação foi executada pela Delegacia de Capturas do Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic). Sua prisão preventiva havia sido decretada em setembro.
Apesar de sua defesa solicitar a liberdade ou a prisão domiciliar em virtude de sua gravidez, o pedido foi negado na última sexta-feira (27) pela juíza Geovanna Rosa. Em sua decisão, a juíza destacou o comportamento de Paula, sugerindo sua intenção de evitar a pena. A defesa contesta essa afirmação, apontando sua ausência em uma sessão anterior como circunstancial.
Ao decidir pela manutenção da prisão, a magistrada levou em consideração a saúde de Paula, observando que, apesar de seu diagnóstico de hipertensão, sua condição e gravidez estão estáveis. A juíza observou a capacidade da instituição prisional de atender às necessidades médicas de Paula.
Argumento de Defesa pela Absolvição
Jean Severo, um dos advogados de defesa de Paula, está confiante na absolvição de sua cliente. Ele reiterou o interesse de Paula no julgamento e enfatizou os desafios de sua gravidez de alto risco. Severo e a equipe de defesa, que inclui Sofia Santos de Freitas, Robertha Machado Berté e Rodrigo Schmitt da Silva, estão preparados para apresentar suas alegações em dezembro, buscando comprovar a inocência de Paula.