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Fabio Panyagua Borges, 39 anos, foi a vítima fatal em um tiroteio ocorrido na madrugada desta quinta-feira, 26 de outubro, no bairro Guajuviras, Canoas, Região Metropolitana. Fabinho, como era conhecido, atuava como diretor de uma torcida organizada do Internacional. A Delegacia de Homicídios de Canoas investiga se sua atuação na torcida pode ter influência no assassinato.
A ocorrência relata que Fabinho estava nas proximidades de um estabelecimento de bebidas na Rua 17 de abril. Por volta das 0h30, um carro prata se aproximou, e quatro indivíduos dispararam contra ele. A perícia identificou 12 cápsulas de pistola 9mm e quatro de calibre .40 no local. Borges não resistiu aos ferimentos e faleceu no local, enquanto os responsáveis pelo ataque evadiram-se. Não houve roubo ou outras vítimas.
O delegado Arthur Reguse, encarregado do caso, considera o homicídio como execução.
“Estamos analisando todas as possibilidades. E uma delas é de relação com a atividade dele como integrante da torcida organizada”, revelou o delegado.
O líder da Nação Independente, torcida que contava com a participação de Borges, Eduardo da Silva Rodrigues (Capitinga), expressou seu choque com a tragédia. Ele manifestou dúvidas sobre qualquer conexão entre o homicídio e as atividades da torcida.
“Pode ter alguma coisa particular dele, algum desentendimento (que motivou o assassinato), mas eu, com certeza, eu posso garantir, não tem nada a ver com a torcida organizada”, afirmou Rodrigues.
A investigação segue em andamento. A polícia está em busca de imagens de segurança e também colherá depoimentos de testemunhas. Até o momento, não foram identificados suspeitos, e nenhuma prisão foi efetuada.
