Foto: Ricardo Duarte/Inter
O Inter vive um mau momento na atual edição do Brasileirão e ainda se preocupa por uma estatística preocupante. Desde 2006, quando o campeonato consolidou-se com 20 clubes e o formato de pontos corridos, apenas uma vez a equipe com o pior ataque não foi rebaixada ao final da temporada. Após 27 rodadas, o time gaúcho detém essa marca desafiadora, com apenas 23 gols marcados.
A exceção a essa regra ocorreu em 2009, com o Athletico-PR, demonstrando que um ataque deficiente nem sempre resulta em rebaixamento. Em 2012, Ponte Preta e Bahia escaparam apesar da baixa pontuação, mas o Atlético-GO, que fez os mesmos 37 gols, que as outras duas equipes não resistiu e caiu para a Série B. Em 2020, o Sport se livrou da queda, enquanto o Coritiba, com os mesmos 31 gols pró, não teve a mesma sorte.
O Inter, ciente do peso de fazer poucos gols, recorda seu único rebaixamento em 2016, quando não teve uma defesa ruim (foi a sétima melhor do Brasileirão). O problema foi o ataque, o terceiro pior daquela temporada.
Estatísticas atuais impressionam: o Inter marcou apenas dois gols de cabeça em 27 jogos, sendo um de Johnny e outro de Luiz Adriano. A bola encontrou as redes após sair do pé esquerdo de algum jogador em apenas seis oportunidades. Houve apenas um gol de pênalti (Pedro Henrique contra o Coritiba).