Foto: Reprodução/Redes Sociais
Na última quarta-feira (18), Pedro Augusto Oliveira de Santana, empresário envolvido no caso de resgate de trabalhadores em situação de escravidão em Bento Gonçalves, lançou um vídeo em redes sociais solicitando contribuições para cobrir multas processuais.
No vídeo, Oliveira de Santana se apresenta como um empresário injustamente acusado, alegando ter sido vítima de calúnias e difamações em 22 de fevereiro de 2023, quando ocorreu o caso de trabalho análogo à escravidão.
Ele afirma ter sido alvo de bloqueio de bens e destaca que, graças a doações de amigos, conseguiu manter-se financeiramente. Utilizando uma bíblia como artifício, busca sensibilizar a audiência em sua campanha por doações.
Entretanto, em fevereiro, uma ação coordenada por órgãos federais resgatou trabalhadores envolvidos na colheita de uvas e abate de frangos em Bento Gonçalves. A investigação apontou para condições de trabalho análogo à escravidão e tráfico de pessoas. Centenas de trabalhadores foram encontrados durante a operação conjunta do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Polícia Federal (PF) e Polícia Rodoviária Federal (PRF).
No mesmo dia da ação policial, Pedro Augusto Oliveira de Santana, proprietário da empresa responsável pela contratação dos trabalhadores encontrados em situação análoga à escravidão, foi preso. Ele permanece enfrentando o processo judicial.