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Nesta segunda-feira (4), a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) de Porto Alegre divulgou um comunicado abordando a nova variante Éris do coronavírus, EG.5, uma subvariante da Ômicron. A iniciativa se deve à recente reclassificação da variante pela Organização Mundial da Saúde (OMS), que agora a considera uma ‘Variante de Interesse‘, sinalizando um potencial aumento de risco à saúde pública. O comunicado oferece orientações específicas para diferentes grupos e situações.
As diretrizes, elaboradas pela Equipe de Vigilância em Doenças Transmissíveis da SMS, aconselham o uso de máscaras nas seguintes circunstâncias:
- Pessoas com sintomas semelhantes aos da gripe ou que tiveram contato próximo com pacientes respiratórios;
- Indivíduos com diagnóstico laboratorial confirmado de COVID-19, incluindo os assintomáticos;
- Aqueles com alto risco de complicações por doenças respiratórias, como imunocomprometidos, idosos, gestantes e pessoas com múltiplas comorbidades;
- Profissionais que atuam diretamente com grupos vulneráveis, como em instituições de longa permanência;
- Profissionais de saúde que estão em contato direto com pacientes;
- No caso de surto de sintomas gripais em um determinado local ou instituição, recomenda-se o uso de máscaras por todos no ambiente, independentemente de terem ou não sintomas.
Quanto à testagem, o comunicado mantém as orientações atuais para casos sintomáticos, conforme a Nota Técnica 01/2023, sem adicionar novas diretrizes para indivíduos assintomáticos. O departamento ressalta a importância de notificação imediata e coleta de amostra para RT-PCR em todos os casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) que necessitem de internação hospitalar.
Diante da preocupação com uma nova onda de casos no Brasil, o Rio Grande do Sul não registrou oficialmente a variante Éris até a última sexta-feira. No entanto, houve um aumento nos testes de COVID-19 positivos em laboratórios particulares em todo o Brasil.
A taxa de positividade aumentou de 7% em julho para 15,3% em agosto. Especialistas alertam que ainda é cedo para confirmar uma nova onda no estado, dada a baixa quantidade de amostras.
O comunicado da Secretaria Municipal de Saúde enfatiza a importância crucial da vacinação completa contra a COVID-19, incluindo a dose de reforço, para toda a população a partir de seis meses de idade como estratégia para reduzir casos e morbimortalidade. Vacinas estão disponíveis em diversas unidades de saúde de Porto Alegre, conforme indicação para cada grupo.
