Miguel Scapin/O Bairrista
Neste dia 30 de agosto, um espetáculo celeste cativará os observadores noturnos: a maior e mais radiante Lua do ano de 2023 surgirá no firmamento. Batizado de ‘superlua‘, o fenômeno ganha um toque especial ao ser designado como “Superlua Azul”. Apesar do intrigante nome, essa aparição lunar não vestirá o matiz azul, mas sim um fulgor luminoso nas tonalidades laranja, amarela e branca. A terminologia se deve à circunstância de esta ser a segunda lua cheia do mês de agosto; o epíteto ‘azul’ é conferido sempre que duas luas cheias se manifestam no mesmo mês — sendo que a primeira ocorreu em 1º de agosto.
Efetivamente, a superlua azul alcançará seu ponto de máxima aproximação em relação à Terra no dia 30 de agosto, às 22h36 (horário de Brasília), a uma distância de aproximadamente 357.181 km. Cumpre ressaltar que mensalmente, em um evento intitulado Perigeu, a Lua atinge sua maior proximidade com a Terra. Contudo, essa ocasião ostentará uma das maiores e mais brilhantes fases da Lua em 2023.
Apesar de ser um evento significativo, a dimensão variável da superlua azul não apresenta uma alteração considerável; o satélite natural terá, no máximo, um aumento de 14% em comparação com uma lua cheia comum. A apreciação desse espetáculo também estará à mercê das condições meteorológicas do local de observação.
Diferentemente de outras regiões do país, onde a previsão aponta para nebulosidade, as circunstâncias se mostram favoráveis em grande parte do Estado do Rio Grande do Sul. A janela ideal para observação ocorre durante a primeira hora após o surgimento da Lua, quando ela se encontra mais próxima ao horizonte, aparentando maior magnitude em relação a elementos de referência como edifícios e árvores.