Ex-jogador é vítima de golpe financeiro e perde mais de R$ 32 milhões

Foto: NELSON PEREZ/FLUMINENSE F.C.

Conhecido por sua trajetória brilhante em clubes como Ceará e Fluminense, Magno Alves, o ex-atacante, agora está no centro de uma polêmica envolvendo um golpe financeiro relacionado a criptomoedas. O veterano jogador alega ter investido mais de R$32 milhões na controversa empresa de criptomoedas, Braiscompany, que agora está sob investigação do Ministério Público Federal (MPF).

Segundo o portal ge, documentos com mais de 437 páginas, mostram o “Magnata” buscando, entre outras medidas, um bloqueio de R$ 32.031.763,22 nas contas dos responsáveis da Braiscompany, montante esse que ele teria investido.

Além disso, Magno Alves pede que a justiça bloqueie todos os ativos de criptomoedas relacionados à Braiscompany. Até agora, o MPF identificou que a empresa tem um total de 18.570 investidores, com aportes que, somados, podem ultrapassar R$ 1,15 bilhão.

Prometendo retornos impressionantes de até 10% ao mês, a Braiscompany atualmente enfrenta acusações de crimes financeiros e já teve seus bens congelados. Na primeira etapa da investigação, foram expedidos oito mandados de busca e apreensão em cidades como Campina Grande, João Pessoa e São Paulo. Documentos indicam que a Braiscompany pode estar operando um esquema de pirâmide financeira.

Magno Alves, ao ser contatado, preferiu não comentar o caso. Os proprietários da Braiscompany, Antônio Neto Ais e Fabrícia Campos, estão atualmente evadidos.

A Origem do Investimento

No início de 2021, Magno Alves decidiu aportar dinheiro na Braiscompany, sendo atraído por promessas de lucro mensal variando entre 3% e 10%. A expectativa era de que, após um ano, o capital aplicado seria integralmente devolvido.

Durante sua jornada com a empresa, Magno realizou um total de 33 acordos financeiros entre março de 2021 e janeiro de 2023. Inicialmente, os pagamentos aconteciam conforme prometido, levando o ex-atleta a investir mais. Contudo, a partir de dezembro de 2022, a empresa começou a falhar em seus compromissos. Mais tarde, reportagens alertaram Magno sobre possíveis fraudes associadas à Braiscompany e seus gestores.