Foto: Arquivo Pessoal
Vencer a Covid-19 foi uma das melhores notícias nos últimos anos por aqueles que enfrentaram a doença. Entretanto, para Valéria Pimenta, moradora de Pelotas, na região sul, a felicidade de estar em casa após uma longa internação foi interrompida por uma série de sequelas, que tem se intensificado nos últimos dias. A professora necessita passar por uma cirurgia de fechamento de FOP via cateterismo, procedimento realizado apenas em Porto Alegre e que tem um custo bastante elevado. Para isso, a família clama por ajuda financeira.
Valéria, atualmente com 49 anos, passou, em 2021, internada por 27 dias no hospital Beneficência Portuguesa, entre UTI e enfermaria. Como sequelas, ainda no hospital, foi diagnosticada com trombose venosa profunda, diabetes e grande comprometimento do pulmão.
Dois anos depois, mais diagnósticos. Em uma ida ao neurologista para acompanhamento, Valéria descobriu que durante a hospitalização teve um AVC isquêmico, que gerou um quadro de epilepsia. A situação piorou há cerca de dois meses, quando teve outro AVC, desta vez hemorrágico. Esta sequência, de acordo com a família, comprometeu parte do cérebro da professora, que tem tido frequentes episódios de AIT (ataques isquêmicos transitórios).
Valéria já possuía sopro no coração, que estava controlado, porém com todas as sequelas pós-covid a situação está se agravando rapidamente. Um grupo de médicos, formado por um neuro e um cardiologista, indicam que ela precisa urgentemente passar por uma cirurgia de fechamento de FOP via cateterismo – já que a paciente possui baixa probabilidade de resistir ao procedimento de peito aberto-, que não é realizada em Pelotas ou via SUS. De acordo com os documentos enviados ao Bairrista, o orçamento do Instituto de Cardiologia, de Porto Alegre, aponta que o procedimento custa R$57 mil.
A família está angustiada e em busca de ajudar Valéria, mesmo com dificuldades financeiras. “Eu tenho uma casa própria e estou disposta a vender ela para arrecadar o dinheiro para minha mãe fazer a cirurgia. Coloquei a venda mas ninguém me chamou, está tudo bem difícil. Como não temos esse dinheiro, o médico já encaminhou com urgência para ela fazer em Pelotas mesmo, de peito aberto, mas não queríamos isso, pois sabemos o quão perigoso é e ela já está na dose máxima das medicações“, disse a filha, Kamylle.
Para isso, foi criada uma corrente de arrecadação, onde é explicada a situação da professora. Doações podem ser feitas através do pix 53 99997-5105 ou [email protected], ou através do site da vakinha.