Gabriel Tadiotto/ECJuventude
A derrota para o Vila Nova, na segunda-feira 7 de agosto, ainda está presente em Caxias do Sul. O Juventude não ficou inerte diante das polêmicas envolvendo a atuação do árbitro Léo Simão Holanda, do Ceará, no confronto contra o Vila Nova, válido pela 22ª rodada da Série B do Campeonato Brasileiro. A equipe solicitou à CBF o acesso aos áudios da comunicação entre o árbitro de vídeo, Thiago Duarte Peixoto, de São Paulo, e o juiz cearense. Adicionalmente, o presidente Fábio Pizzamiglio pretende realizar uma visita presencial à entidade.
Segundo apuração do jornal Pioneiro, a direção do Juventude identificou duas jogadas polêmicas contra sua equipe durante o jogo. Na primeira situação, aos 15 minutos da partida, o centroavante Fábio Gomes ganhou um duelo aéreo e o atacante Tite teria sido puxado na área pelo lateral Léo Duarte. Apesar das reclamações, o árbitro não marcou um pênalti e nem o VAR requisitou revisão. Embora compreendam que o lance é passível de interpretação, os dirigentes ressaltam que penalidades semelhantes já foram concedidas em ocasiões anteriores. O placar estava em 0 a 0.
O incidente que gerou maior indignação no Juventude foi uma segunda penalidade não assinalada, desta vez envolvendo Mandaca. Aos 44 minutos do segundo tempo, quando o Vila Nova já estava liderando por 2 a 0, após um cruzamento na área, o volante do Juventude foi tocado no rosto pelo zagueiro Rafael Donato. Contudo, o árbitro novamente determinou a continuidade do jogo, o que provocou considerável revolta no estádio.
Com o intuito de abordar a situação de forma cuidadosa, porém não permitindo que o incidente passe despercebido, o clube está planejando uma visita à CBF na semana seguinte. É esperado que o presidente Fábio Pizzamiglio ou o vice-presidente Paulo Stumpf compareçam à entidade para discutir com Wilson Luiz Seneme, presidente da Comissão de Arbitragem, esclarecimentos sobre o motivo pelo qual o VAR não convocou o árbitro Léo Simão Holanda para revisar os lances em questão.