Foto: Ricardo Duarte/Inter
O meio-campista do Inter, Gabriel, foi mencionado em diálogos interceptados pelo Ministério Público de Goiás durante a Operação Penalidade Máxima, que investiga a manipulação de resultados para obter lucros em apostas esportivas. Essa informação foi divulgada pela revista Veja na noite da última quarta-feira (19).
Segundo o relatório, o nome do atleta do Inter aparece em conversas no dia 8 de setembro de 2022. Na captura de tela divulgada pela Veja, ele é mencionado como um participante “confirmado” pelos fraudadores. A mensagem indica um pagamento adiantado de R$ 20 mil. Não há detalhes adicionais sobre a referência ao jogador do Inter ou sobre a ação que ele deveria executar em campo.
Segundo o GZH, o Inter declarou que estava ciente da menção ao meio-campista meses antes. De acordo com o clube, o atleta negou qualquer envolvimento e afirmou desconhecer o motivo de seu nome ter sido mencionado nos diálogos. Gabriel assegurou que não foi abordado por nenhum grupo criminoso.
MP acusa mais sete jogadores
Na quarta-feira, o MP-GO apresentou a terceira acusação resultante da Operação Penalidade Máxima, com sete jogadores acusados: Dadá Belmonte do América-MG; Alef Manga do Coritiba; Igor Cárius do Sport; Jesús Trindade, ex-Coritiba; Pedrinho, ex-Athetico-PR; Sidcley, ex-Cuiabá e Thonny Anderson, ex-Coritiba.
Oito indivíduos também foram acusados pelo MP, incluindo Bruno Lopez, identificado como o chefe do grupo criminoso que organizou o esquema, e mais seis envolvidos: Cleber Vinicius Rocha Antunes, Ícaro Calixto, Luís Felipe Rodrigues de Castro, Romário Hugo dos Santos, Thiago Chambó e Victor Yamasaki Fernandes.