Foto: Divulgação/Conmebol
Juan Ángel Napout, ex-presidente da Conmebol, foi libertado de uma prisão federal nos Estados Unidos e deportado de forma imediata para o Paraguai após cumprir cinco anos e meio de sua sentença relacionada ao escândalo de corrupção da Fifa, conhecido como FifaGate. Sua pena originalmente iria até 2025, mas foi abreviada.
Napout foi condenado dezembro de 2017 em Nova York por conspiração para extorsão e fraude eletrônica. No mesmo dia, ele foi levado sob custódia para a prisão em Miami. A sentença estabelecia nove anos de prisão. A juíza Pamela Chen, responsável pelo caso, descreveu o ex-dirigente como alguém com uma personalidade “oculta” que simulava ser uma pessoa boa. Napout foi acusado de receber propinas no valor de 3,3 milhões de dólares, além de outros 20 milhões de dólares em suborno. A condenação foi confirmada em 2020 pelo 2º Tribunal de Apelações do Circuito dos EUA.
O procurador Breon Peace, do Distrito Leste de Nova York, enviou uma carta à juíza Pamela Chen na última quinta-feira (6), afirmando que Napout, de 65 anos, poderia ser liberado para reabilitação residencial. O objetivo era facilitar sua remoção imediata, o que envolvia garantir um voo para fora do país e colaborar com o consulado paraguaio para obter um passaporte de emergência.
Em 2019, Napout foi banido permanentemente pela Fifa. Ele atuou como presidente da Conmebol de agosto de 2014 a dezembro de 2015, além de ter sido presidente da Associação Paraguaia de Futebol de 2007 a 2014 e membro do comitê executivo da Fifa. Sua prisão ocorreu em Zurique durante reuniões da entidade em dezembro de 2015.