Foto: Divulgação/Polícia Civil
Durante a segunda fase da investigação do assassinato do empresário mineiro Samuel Eberth de Melo, a Polícia Civil deparou-se com um possível crime de extorsão. Um dos suspeitos presos pelo homicídio, Diego Gabriel da Silva, estaria ameaçando pessoas de fora da cadeia para obter vantagens financeiras.
Além de Silva, sua esposa e um companheiro de cela também estão sendo investigados. A polícia descobriu que o homem estava extorquindo moradores da Região Metropolitana por meio do aplicativo WhatsApp, exigindo pagamentos ou transferência de veículos sob ameaças constantes às vítimas e suas famílias.
Mandados de busca foram cumpridos na cela de Silva e em sua residência em Santo Antônio da Patrulha, com apoio da Superintendência dos Serviços Penitenciários (Susepe). A esposa, que não teve o nome divulgado pelas autoridades, foi presa preventivamente, suspeita de envolvimento no esquema e com a posse de um veículo transferido por uma das vítimas.
O trio enviava mensagens pelo aplicativo, chegando a enviar imagens em tempo real das residências e locais de trabalho das vítimas. A polícia apreendeu celulares na cela dos presos e o veículo que estava com a esposa de Silva.
Embora o caso não esteja diretamente relacionado ao homicídio do empresário, o diretor do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa destacou a continuidade criminosa dos suspeitos, que praticavam extorsões em diferentes valores. A descoberta reforça a participação dos investigados em atividades criminosas.