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O jornalista Ney Gastal faleceu na madrugada desta segunda-feira (3), aos 72 anos. Atuante como repórter e cronista do meio cultural, além de ambientalista e assessor de imprensa, Ney deixou sua marca no jornalismo gaúcho. A família não confirmou a causa da morte, apenas que o profissional enfrentava uma doença há um longo tempo.
Durante a década de 1970 e parte da década de 1980, Ney trabalhou como redator e editor de Cultura no jornal Correio do Povo, onde se dedicava principalmente a escrever sobre cinema e música. Também contribuiu com críticas para o Folha da Tarde. Além disso, lecionou por dois anos no curso de Jornalismo da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS).
Após sua trajetória no jornalismo, se dedicou à defesa do meio ambiente. Ele atuou como assessor de imprensa da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Ufrgs) e da Orquestra Sinfônica de Porto Alegre (Ospa). Também ocupou outros cargos, sendo assessor de José Lutzenberger na Secretaria Especial de Meio Ambiente do Governo Federal (Semam) e na presidência da Fundação Estadual de Meio Ambiente (Fepam). Além disso, foi diretor do Museu de Ciências Naturais da Fundação Zoobotânica do Rio Grande do Sul e presidente da Associação Brasileira para a Preservação Ambiental (Abrapa).
Ney Gastal era filho de Dinah de Araújo Gastal e do renomado jornalista Paulo Fontoura Gastal. Ele era casado com a também jornalista Ânia Chala. Sua partida deixa um legado significativo no jornalismo e na causa ambiental no Rio Grande do Sul.