Assembleia Legislativa aprova projeto de reestruturação do IPE Saúde

Foto: Joel Vargas/ALRS

Na noite de ontem (20), o projeto que modifica as alíquotas de contribuição dos servidores públicos do Rio Grande do Sul ao IPE Saúde foi aprovado com 36 votos a favor e 16 contrários. As alterações entrarão em vigor a partir de outubro deste ano. A iniciativa foi proposta pelo governo estadual.

De acordo com a nova regra, a contribuição mensal dos servidores públicos aumentará de 3,1% para 3,6% sobre o salário. Os descontos podem chegar a 12% dos vencimentos, dependendo da idade, e também haverá cobrança adicional por dependentes.

O IPE Saúde atende aproximadamente um milhão de segurados, o que corresponde a cerca de 10% da população do Rio Grande do Sul. Segundo cálculos do governo estadual, o instituto enfrenta um déficit orçamentário anual de R$ 432 milhões.

Com as mudanças, o governo estima arrecadar um adicional de R$ 720 milhões por ano. Acredita-se que esses recursos poderão ser utilizados para cobrir o déficit do IPE Saúde e ajustar os pagamentos aos médicos, hospitais e laboratórios credenciados.

Foram apresentadas oito emendas ao texto, sendo duas pelo deputado Rodrigo Lorenzoni (PL), cinco pelo deputado Thiago Duarte (União Brasil) e uma pelo deputado Luiz Fernando Mainardi (PT). Duas delas foram retiradas pelos proponentes e as demais não chegaram a ser analisadas pelas bancadas, devido à aprovação de um requerimento feito pelo líder do governo, deputado Frederico Antunes (PP), que solicitou a prioridade de votação para o texto original do projeto.

Como votou cada deputado

  • Adão Pretto Filho (PT) – Não
  • Adriana Lara (PL) – Não
  • Airton Artus (PDT) – Sim
  • Airton Lima (Podemos) – Sim
  • Aloísio Classmann (União Brasil) – Sim
  • Bruna Rodrigues (PCdoB) – Não
  • Capitão Martim (Republicanos) – Sim
  • Carlos Búrigo (MDB) – Sim
  • Claudio Branchieri (Podemos) – Sim
  • Cláudio Tatsch (PL) – Sim
  • Delegada Nadine (PSDB) – Sim
  • Delegado Zucco (Republicanos) – Sim
  • Dirceu Franciscon (União Brasil) – Sim
  • Edivilson Brum (MDB) – Sim
  • Eduardo Loureiro (PDT) – Sim
  • Eliana Bayer (Republicanos) – Sim
  • Elizandro Sabino (PTB) – Sim
  • Elton Weber (PSB) – Sim
  • Felipe Camozzato (Novo) – Sim
  • Frederico Antunes (Progressistas) – Sim
  • Gaúcho da Geral (PSD) – Sim
  • Gerson Burmann (PDT) – Sim
  • Guilherme Pasin (Progressistas) – Sim
  • Gustavo Victorino (Republicanos) – Não
  • Issur Koch (Progressistas) – Sim
  • Jeferson Fernandes (PT) – Não
  • Joel Wilhelm (Progressistas) – Sim
  • Kaká D´Ávila (PSDB) – Sim
  • Kelly Moraes (PL) – Não
  • Laura Sito (PT) – Não
  • Leonel Radde (PT) – Não
  • Luciana Genro (PSOL) – Não
  • Luciano Silveira (MDB) – Sim
  • Luiz Fernando Mainardi (PT) – Não
  • Luiz Marenco (PDT) – Sim
  • Marcus Vinícius (Progressistas) – Sim
  • Matheus Gomes (PSOL) – Não
  • Miguel Rossetto (PT) – Não
  • Neri, o Carteiro (PSDB) – Sim
  • Paparico Bacchi (PL) – Sim
  • Patrícia Alba (MDB) – Sim
  • Pedro Pereira (PSDB) – Sim
  • Pepe Vargas (PT) – Não
  • Rafael Braga (MDB) – Sim
  • Sergio Peres (Republicanos) – Sim
  • Silvana Covatti (Progressistas) – Sim
  • Sofia Cavedon (PT) – Não
  • Stela Farias (PT) – Não
  • Thiago Duarte (União Brasil) – Sim
  • Valdeci Oliveira (PT) – Não
  • Valdir Bonatto (PSDB) – Sim
  • Zé Nunes (PT) – Não