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O Grêmio foi eliminado pelo CSA, na noite da última terça-feira (20) e pode enfrentar punições após a queda precoce na competição. Em súmula encaminhada à CBF, o árbitro Matheus Delgado Candançan relatou agressões verbais, objetos arremessados e até uma cusparada contra um policial após o apito final na Arena.
Segundo o documento, os dirigentes gremistas Alexandre Rossato, Cesar Augusto Peixoto e Eduardo Magrisso invadiram o gramado, chamando o árbitro de “ladrão” e “bandido”, além de arremessarem uma nota de R$ 2 na direção dele. A imagem foi flagrada pela transmissão da Amazon Prime.
Ainda conforme o relato, membros da comissão técnica e jogadores protestaram de forma agressiva e uma garrafa de Gatorade foi jogada contra a parede do vestiário da arbitragem.
O árbitro também registrou uma acusação feita pela Brigada Militar: o atacante Cristian Pavón teria cuspido no rosto de um policial no acesso aos vestiários. O ato, segundo o tenente Rodrigues, foi cometido contra o soldado Parizotto. A arbitragem não presenciou o incidente, mas o fato foi registrado oficialmente.
Após o ocorrido, Pavón foi levado ao Juizado Especial Criminal (Jecrim) que fica situado dentro da Arena do Grêmio e foi acusado de tentativa de agressão. Um boletim de ocorrência foi registrado contra o atacante, que após prestar depoimento foi liberado.
A revolta gremista foi causada por um lance aos 44 minutos do segundo tempo, quando Aravena marcou um gol que empataria o confronto em 3 a 3. O árbitro, no entanto, anulou o lance alegando falta de Kannemann após consulta ao VAR.
Na Zona Mista, o dirigente do Grêmio, Guto Peixoto, afirmou que a atuação do árbitro na partida foi um “roubo”.
“Isso aqui não se faz. Vir na nossa casa nos roubar, isso não se faz! Chega! Acabou!”, afirmou.
Além do desabafo de atletas, dirigentes foram contidos pela polícia após invadirem o gramado. A saída da equipe de arbitragem do estádio também contou com protestos por parte de membros da direção gremista.
Veja o relato da súmula entre Grêmio e CSA

