Foto: Reprodução
O fotógrafo brasileiro Sebastião Salgado, um dos nomes mais influentes da fotografia mundial, morreu nesta sexta-feira (23), aos 81 anos, em Paris. A informação foi confirmada pelo Instituto Terra, organização fundada por ele e por sua esposa, Lélia Wanick Salgado. A causa da morte não foi divulgada.
Nascido em 1944, em Minas Gerais, Salgado começou sua carreira como fotógrafo em 1973 e construiu uma trajetória marcada por projetos humanitários e ambientais, documentando a realidade de mais de 100 países. Sua obra é reconhecida pela sensibilidade com que retratou temas como trabalho, migração, natureza e desigualdade social.
Em 2014, ganhou destaque internacional com o documentário “O Sal da Terra”, codirigido pelo filho Juliano Ribeiro Salgado e pelo cineasta Wim Wenders. O filme foi premiado no Festival de Cannes e indicado ao Oscar de Melhor Documentário.
Sebastião Salgado também foi responsável por iniciativas de impacto ambiental e social, como a fundação do Instituto Terra, que atua na recuperação de áreas degradadas da Mata Atlântica no Vale do Rio Doce (MG). Em nota oficial, a entidade destacou o legado do fotógrafo como símbolo de transformação e esperança.
Salgado deixa dois filhos, Juliano e Rodrigo, e netos. Seu trabalho seguirá como referência na arte, no jornalismo e na luta por justiça socioambiental.
