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Luis Fabiano da Silva, natural do Rio Grande do Sul, foi solto após pagar fiança, mesmo sendo apontado como um dos líderes do plano de ataque a bomba durante o show de Lady Gaga na Praia de Copacabana, no último sábado (3). Ele havia sido preso em flagrante por porte ilegal de arma. A operação da Polícia Civil tratou o caso como terrorismo.
O grupo criminoso, investigado em conjunto com o Ministério da Justiça, planejava atentados simultâneos com explosivos caseiros e coquetéis molotov. O principal alvo era o público LGBTQIA+, devido ao histórico da artista em defesa da comunidade. A ação teria salvado centenas de vidas, segundo a Polícia Civil, já que mais de 2 milhões de pessoas estavam no evento.
Um adolescente de 17 anos, do Rio de Janeiro, também foi apreendido. Ele armazenava pornografia infantil e era apontado como co-líder da organização. O grupo usava o Discord para promover crimes de ódio e recrutava até crianças para um “desafio coletivo”.
A “Operação Fake Monster” cumpriu mandados de busca em quatro estados: Rio, São Paulo, Rio Grande do Sul e Mato Grosso. Celulares e computadores foram apreendidos, mas não foram encontrados explosivos.