Foto: SMSUrb/Divulgação/PMPA
A CEEE Equatorial lidera o ranking negativo entre as 31 distribuidoras de energia elétrica de grande porte do Brasil em 2024, segundo avaliação divulgada nesta quarta-feira (2) pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).
A concessionária, que atende parte do Rio Grande do Sul, obteve o pior desempenho no fornecimento de energia entre as empresas que atendem mais de 400 mil unidades consumidoras.
O estudo é baseado no Desempenho Global de Continuidade (DGC), indicador que mede a frequência das interrupções no serviço em relação aos limites estabelecidos pela Aneel.
Além da CEEE Equatorial, outra concessionária do mesmo grupo, com atuação em Goiás, ficou na segunda pior colocação nacional. Já a RGE, também presente no território gaúcho, ficou em 17º lugar no ranking.
No topo da lista, com o melhor desempenho em 2024, está a Companhia Jaguari de Energia (CPFL Santa Cruz), de São Paulo. Em seguida, aparecem empatadas em segundo lugar a Energisa Paraíba (EPB) e a Energisa Rondônia (ERO), ambas reconhecidas pela qualidade no fornecimento.
O Grupo Equatorial se manifestou após a divulgação do ranking da Aneel que avaliou o desempenho das distribuidoras de energia em 2024. Confira os principais pontos da nota:
Transparência e diálogo: O grupo afirma manter uma comunicação constante com a sociedade e os órgãos reguladores, garantindo a transparência nas operações e nos resultados das ações implementadas.
Compromisso com a qualidade: A empresa reafirma que vem investindo em melhorias para aumentar a confiabilidade do fornecimento de energia e implementar tecnologia avançada em suas concessões.
Equatorial Goiás: Foram investidos mais de R$ 4 bilhões em dois anos, com a entrega de 6 novas subestações, ampliação de outras 202 e substituição de 10,3 mil equipamentos da rede elétrica. A distribuidora melhorou seu Desempenho Global de Continuidade (DGC), passando de 1,66 (2023) para 1,19 (2024).
CEEE Equatorial (RS): Desde 2021, foram aplicados R$ 2,5 bilhões em modernização da rede elétrica. A empresa destacou os impactos de eventos climáticos extremos, especialmente as enchentes de 2024, que prejudicaram a execução de obras e o fornecimento de energia.
Medidas emergenciais: Mesmo diante de adversidades, a companhia afirma ter reforçado equipes, operações e atendimento, adotando todas as medidas possíveis para restabelecer o serviço rapidamente.
Resultados a médio prazo: A empresa salienta que as concessões em Goiás e no Rio Grande do Sul são recentes e que a melhoria nos indicadores exigirá tempo para consolidar os avanços.
