Todos pela Anita: Diagnosticada com displasia do quadril, família busca ajuda para custear cirurgia com alto valor

Logo nos primeiros anos de vida, a pequena Anita, de 2 anos e 7 meses, de Pelotas, enfrenta uma Displasia do Desenvolvimento do Quadril unilateral (DDQ),, condição afeta a marcha, dificultando sua locomoção. Após perder a eficácia do primeiro procedimento cirúrgico, a família busca apoio da comunidade para arrecadar fundos para uma nova operação, que possui um custo elevado.

Conforme conta sua mãe, Fernanda Franco, a gestação de Anita foi tranquila. Embora tenha nascido prematura, essa condição não é a causa da displasia. A DDQ é uma alteração no desenvolvimento da articulação do quadril, onde a cabeça do fêmur não permanece adequadamente posicionada na cavidade do osso da bacia. Essa condição já está presente no nascimento e deve ser diagnosticada ao nascer.

O diagnóstico de Anita, porém, foi feito de forma tardia, o que tornou necessários procedimentos cirúrgicos. Segundo o Hospital Albert Einstein, é fundamental que, no primeiro exame do recém-nascido, as articulações do quadril sejam verificadas para detectar sinais de instabilidade. Além disso, na maternidade, deve ser realizado o exame Ortolani, que verifica a estabilidade do quadril. Porém, Fernanda acredita que este exame não foi adequadamente feito em Anita.

Por volta de 1 ano e 5 meses, ao perceber que Anita estava engatinhando de maneira diferente, arrastando a perna esquerda, a família procurou outros médicos além do pediatra que a acompanhava mensalmente, além de realizar novos exames, mas sem um diagnóstico de DDQ. Com 8 meses, Anita fez um exame de ultrassom, já que a pediatra notava algo estranho na movimentação do quadril. No entanto, o exame não apontou nenhuma alteração e, ao analisar o laudo, a pediatra concluiu que estava dentro da normalidade.

Por fim, aos 1 ano e 6 meses, já caminhando, Anita continuava caminhando “mancando” e engatinhando arrastando a perninha esquerda . Foi então que, ao consultar um ortopedista e realizar o exame de Raio-x, recebeu o diagnóstico da displasia de quadril. Em 2024, em Porto Alegre, a pequena passou pelo seu primeiro procedimento, menos invasivo, que teve um custo alto de R$56 mil, sendo necessário fazer uma arrecadação de recursos para bancar esse valor.

Após o procedimento, Anita iniciou o processo de reabilitação, mas, recentemente, a família recebeu uma notícia triste da perda da eficácia do procedimento. Esta veio através de um exame de acompanhamento, que indicou uma luxação no quadril, revelando que o procedimento anterior não teve eficácia, o que isso acontece na minoria dos casos. Agora, será necessária uma nova cirurgia, mais complexa, que incluirá a colocação de pino, prótese e 45 dias de gesso. Após a cirurgia, a menina passará novamente por um processo de reabilitação para reaprender a andar.

Como ajudar?

Para arrecadar os R$35 mil necessários para a nova cirurgia, a família organizou dois eventos: um almoço beneficente (galeto) em formato “pega-leve” e uma rifa solidária.

– A rifa pode ser adquirida através do link: https://criarifa.com/SyR58L.

– Já as reservas para o almoço devem ser feitas até o dia 4 de abril, através do WhatsApp (53) 98416-2742 ou (53) 98412-4800. O evento acontecerá no dia 6 de abril, no CTG Thomaz Luiz Osório, com retirada das refeições entre meio-dia e 13h30.