Foto: Pedro Piegas/PMPA
A 14ª edição da Bienal do Mercosul inicia nesta quinta-feira (27), em Porto Alegre, e vai ocupar 18 espaços culturais da cidade durante os próximos dois meses. Com 76 artistas de diversos países, o evento oferece exposições, debates e oficinas em locais históricos e novos da capital gaúcha, com foco em ampliar o acesso à arte contemporânea e fortalecer o diálogo com a comunidade.
Além de pontos tradicionais como a Usina do Gasômetro, o Museu de Arte do Rio Grande do Sul (MARGS) e o Farol Santander, a Bienal expande sua presença para regiões como a Lomba do Pinheiro e a Restinga, com atividades nos Centros Estação Cidadania. Também estão entre os espaços inéditos a Cinemateca Capitólio, o Pop Center, o Museu do Hip Hop e a Fundação Vera Chaves Barcellos, em Viamão.
O curador-chefe Raphael Fonseca destaca a pluralidade da edição:
“Porto Alegre e o Rio Grande do Sul são marcados pela diversidade cultural. Esta Bienal reflete essa complexidade, contribuindo para ampliar o acesso a artistas potentes e diversos.”
Adiada em 2024 por conta das fortes chuvas que atingiram o estado, a mostra reforça seu papel social e educativo, segundo a presidente da Fundação Bienal do Mercosul, Carmen Ferrão:
“Temos o compromisso de posicionar a Bienal no cenário internacional da arte contemporânea. Nosso impacto social é parte essencial desse propósito.”
Espaços da 14ª Bienal do Mercosul:
- Cinemateca Capitólio
- Casa de Cultura Mario Quintana
- Espaço Força e Luz
- Estações Cidadania (Lomba do Pinheiro e Restinga)
- Farol Santander
- Fundação Ecarta
- Fundação Iberê Camargo
- Fundação Vera Chaves Barcellos (Viamão)
- Goethe-Institut Porto Alegre
- Instituto Ling
- Museu de Arte Contemporânea do RS (MAC-RS)
- Museu de Arte do RS (MARGS)
- Museu do Hip Hop
- Museu do Trabalho
- Pop Center
- Usina do Gasômetro
- Vila Flores
A lista de participantes inclui nomes renomados e emergentes de diferentes nacionalidades, com destaque para artistas indígenas, latino-americanos e afrodescendentes. Entre eles, estão Ad Minoliti (Argentina), Dora Varella (Brasil), Nam June Paik (Coreia do Sul), Erick Peres (Brasil), Maya Weishof (Brasil), Minia Biabiany (Guadalupe), Yi-Fan Li (Taiwan), entre muitos outros.
O evento conta com uma ampla programação gratuita e inclusiva, com diversas obras comissionadas especialmente para esta edição. A Bienal promete movimentar o cenário artístico local e atrair novos públicos à cena cultural da Região Metropolitana.