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Deise Moura dos Anjos, de 42 anos, foi encontrada morta na quinta-feira (13) na Penitenciária de Guaíba. Presa temporariamente desde 5 de janeiro, ela era suspeita de envenenar e matar quatro familiares do marido.
Em entrevista ao GZH, o delegado e chefe de polícia, Fernando Sodré, detalhou os itens encontrados na cela de Deise, incluindo cartas em que ela expressava seus sentimentos antes de cometer suicídio.
“Quase um ‘me perdoa’. Eu não li exatamente essa palavra, mas a mensagem passa essa impressão. Ela escreve algo como ‘preciso da sua ajuda, compreensão'”, afirmou Sodré.
Os documentos estavam distribuídos em vários papéis e, segundo o delegado, as mensagens se assemelham mais a um pedido de perdão do que a uma carta de despedida.
“Dá a sensação de que ela tenta se justificar, mencionando um sofrimento profundo e uma depressão que a levou a fazer coisas que não deveria ter feito”, acrescentou.
Ainda conforme Sodré, a separação do marido pode ter sido um dos principais fatores que levaram Deise a cometer o ato.
Deise respondia por triplo homicídio duplamente qualificado e três tentativas de homicídio duplamente qualificadas. De acordo com as investigações, ela teria adulterado a farinha utilizada em um bolo consumido pela família do companheiro. O veneno utilizado foi identificado como arsênio.
