Foto: Divulgação/PCRS
O padre que foi preso em flagrante na quinta-feira (28) em Guaíba, por armazenar pornografia infantil, foi liberado para responder ao inquérito em liberdade. O religioso também é investigado por suspeita de assediar sexualmente uma criança de 10 anos.
Segundo a Polícia Civil, em um mandado de busca e apreensão, foram encontradas mais de 1,5 mil fotos com conteúdo de pornografia infantil em dispositivos do investigado. O delegado Vladimir Urach afirmou que perícias serão realizadas no material apreendido e testemunhas serão ouvidas. O caso segue sob sigilo judicial.
Posição da Arquidiocese de Porto Alegre
A Arquidiocese informou que o padre foi afastado do sacerdócio e teve o “Uso de Ordens” suspenso imediatamente. Em nota assinada pelo arcebispo Dom Jaime Spengler, a instituição reforçou sua condenação a crimes dessa natureza:
“A Igreja condena veementemente qualquer forma de crime e coopera integralmente com as autoridades na apuração dos fatos.”
O comunicado destaca ainda o compromisso com a transparência, a ética e a proteção à dignidade, especialmente de crianças e adolescentes. A Arquidiocese pediu orações por todos os envolvidos e reafirmou a cooperação com as investigações.
A identidade do investigado não foi divulgada pela polícia; entretanto, o portal GZH informou que se trata de Diego da Silva Corrêa. Corrêa ganhou destaque nas redes sociais no ano passado ao responder de maneira inadequada a alguns comentários em uma postagem do Bairrista sobre sua presença no estádio Beira-Rio.