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O prefeito de Bagé, Mário Mena Kalil, anunciou uma série de ações para ajustar as contas públicas após assumir o cargo devido à renúncia de Divaldo Lara. Entre as medidas, está uma auditoria nas finanças municipais, realizada pelo controle interno, que identificou a necessidade de cortes devido ao saldo insuficiente em caixa.
O município tem entre R$ 6 e R$ 7 milhões disponíveis, mas enfrenta despesas mensais de R$ 17 milhões com folha de pagamento, incluindo o 13º salário.
Kalil determinou a suspensão de nomeações de cargos comissionados, horas-extras (exceto em serviços essenciais) e diárias de viagem não prioritárias. Além disso, anunciou a exoneração de 300 comissionados, mantendo apenas cerca de 50 para garantir o funcionamento das atividades essenciais. O pagamento de rescisões será realizado após a quitação dos salários dos servidores estatutários.
O prefeito destacou a transparência nas ações e a contratação de um pediatra para a UPA, além de informar que o processo de transição já começou, em diálogo com o vice-prefeito Beto Alagia. O objetivo, segundo Kalil, é garantir uma passagem de governo organizada e um final de ano tranquilo para a população de Bagé.