Foto: Divulgação/PMPA
O corredor humanitário, construído durante as enchentes de maio, em Porto Alegre, se tornou um problema de segurança para motoristas e pedestres, principalmente devido a problemas de segurança e infraestrutura.
O local, no entorno da Estação Rodoviária de Porto Alegre, que conecta as avenidas Castelo Branco e Júlio de Castilhos carece de conclusão e apresenta problemas como desprendimento de materiais, que frequentemente invadem a Rua da Conceição. Ainda há relatos de ataques com pedras durante a noite, supostamente praticados por criminosos para cometer assaltos.
Para o Correio do Povo, motoristas relataram uma melhora na fluidez do trânsito, mas alertam para os riscos.
“Acabou aquele ‘xis’ perigoso entre os carros, mas falta concluir a obra. As pedras soltas são um perigo”, disse Ronaldo de Jesus dos Reis, motorista de aplicativo.
Um taxista, que preferiu não se identificar, revelou relatos ao Correio do Povo, de colegas que foram alvos de pedradas durante a madrugada.
Manifestação da Prefeitura:
A Guarda Municipal informou que realiza rondas constantes no entorno da rodoviária. Além disso, a Secretaria Municipal de Segurança destacou a presença de totens de monitoramento na área, que podem acionar a GM e outros serviços em casos de emergência.
Já a Secretaria de Obras e Infraestrutura (Smoi) declarou que o projeto definitivo do corredor humanitário está em fase de elaboração para licitação, mas ainda não há previsão para o início das obras.