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O influenciador digital Dilson Alves da Silva Neto, conhecido como Nego Di, réu por estelionato e lavagem de dinheiro, seguirá preso após mais um pedido de liberdade ser negado pela 2ª Vara Criminal de Canoas, na Região Metropolitana de Porto Alegre.
A decisão foi proferida ainda na terça-feira (22) pela juíza Patricia Pereira Krebs Tonet, que manteve a prisão preventiva devido à gravidade dos indícios de participação e das evidências no caso.
Nego Di foi preso em julho deste ano, após ser apontado em um inquérito que investiga um esquema envolvendo 370 crimes de estelionato e lavagem de dinheiro. Além dele, o sócio Anderson Boneti também está detido.
A defesa de Nego Di alegou que ele vem ressarcindo as vítimas desde 2022 e que não teve a intenção de prejudicar seus seguidores. No entanto, a juíza avaliou que as evidências apresentadas até agora não permitem medidas mais leves, como a soltura ou a prisão domiciliar, optando por manter a prisão preventiva.
Na última semana, Nego Di participou de uma audiência virtual com a Justiça do Rio Grande do Sul onde foi ouvido depoimentos de testemunhas e dos próprios réus, reforçando as acusações de estelionato. O julgamento pode ocorrer ainda em 2024.