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O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), está encarregado de decidir sobre a restituição de R$ 505 mil apreendidos do prefeito de Cerro Grande do Sul, Gilmar João Alba, conhecido como “Gringo Loko”, do PSDB.
O dinheiro foi confiscado em agosto de 2021 durante uma revista de segurança no Aeroporto de Congonhas, em São Paulo, enquanto o prefeito tentava embarcar com o valor em caixas de papelão dentro de sua bagagem de mão.
Ele reivindica que o montante é proveniente dos lucros de sua empresa de tabacos e já recebeu uma decisão inicial favorável do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul (TJ-RS). No entanto, o Ministério Público Federal apontou que a ligação dos fundos com atividades investigadas no inquérito de Fake News deve ser examinada pelo STF.
Gilmar João Alba também é investigado no inquérito sobre milícias digitais que examina a disseminação de notícias falsas e possíveis atos contra a democracia, particularmente em torno das celebrações de 7 de setembro de 2021, o que teria ligação com o dinheiro apreendido.
O desembargador Julio Cesar Finger, do TJ-RS, confirmou que a corte local não possui competência para julgar o caso, encaminhando-o para avaliação de Moraes no STF, destacando a complexidade do inquérito e a necessidade de análise detalhada sobre a origem e uso potencial dos fundos apreendidos.