Foto: Divulgação/Lajdeadense
A informação que dava conta do leilão de uma área, que inclui a Arena Alviazul, estádio do Lajeadense, foi divulgada pelo jornalista Caetano Pretto, do Jornal A Hora, e confirmada pelo clube, pegando todos de surpresa nos últimos dias de setembro. A ação estava sendo movida pela União e se referia a tributos fiscais acumulados ao longo de seis anos. O leilão estava previsto para ocorrer até o dia 9 deste mês, porém, no início desta semana, a diretoria confirmou a suspensão do processo.
O valor inicial do leilão, que contaria com a responsabilidade da leiloeira Joyce Ribeiro, seria na casa dos R$ 9,7 milhões. No total, conforme Pretto, a área total é avaliada em R$ 19,4 milhões.
No dia 25 de setembro, o clube, através do presidente do Conselho Deliberativo, afirmou que o caso se deu pois “a designação do leilão ocorre em processos de execução fiscal movidos pela União por cobrança de tributos, os quais não foi possível recolher nos vencimentos em razão de notórias dificuldades da grande maioria dos clubes de futebol do nosso estado e do país”.
Já nesta semana, o Alviazul divulgou uma nota oficial informando que obteve uma decisão da 1ª Vara Federal de Passo Fundo suspendendo os leilões de imóveis do clube. Segundo a nota, o juiz acatou o pedido sustentando em sua decisão que “havia a intenção de pagamento do débito, tanto isso é verdade que foi formulado pedido de pagamento mediante parcelamento (transação tributária)”. Ainda segundo a nota, o magistrado “afirmou que o campo de futebol não é apenas um bem de valor patrimonial, mas também, de grande valor social, e que não justificava sacrificar esse patrimônio quando o clube informou que está promovendo o desmembramento das matrículas dos imóveis, justamente para verificar a possibilidade de encontrar uma solução para quitação de sua dívida”.