Foto: Eliezer Falcão/Ascom Sedec
Um estudo inédito realizado pela Universidade Feevale em colaboração com várias secretarias estaduais, foi divulgado durante um evento no Acampamento Farroupilha em Porto Alegre e apontou que que o tradicionalismo contribuiu com R$ 4,5 bilhões para o Produto Interno Bruto (PIB) do Rio Grande do Sul em 2023.
O relatório intitulado “A participação do Tradicionalismo no Produto Interno Bruto do Rio Grande do Sul” marca a primeira vez que a contribuição econômica do tradicionalismo foi quantificada, cobrindo áreas como rodeios, festas campeiras e a produção de itens culturais típicos.
Os dados coletados entre julho de 2023 e abril de 2024 mostram que o setor não apenas sustenta tradições, mas também gera desenvolvimento significativo e renda.
Dentre as atividades, os rodeios foram especialmente lucrativos, movimentando R$ 2 bilhões no ano, seguidos por festas com um total de R$ 613,4 milhões e o cavalo crioulo, uma tradição que por si só gerou R$ 1 bilhão. A pesquisa também destacou a importância da música, radiodifusão, projetos culturais, erva-mate, cutelaria e o churrasco, todos contribuindo com centenas de milhões para a economia local.
Este estudo não apenas reafirma a relevância cultural do tradicionalismo gaúcho, mas também ilustra seu papel vital como motor econômico para o estado.
O tradicionalismo gaúcho, portanto, transcende seu valor cultural, posicionando-se como uma força econômica crucial para o Rio Grande do Sul, promovendo não apenas a cultura e o folclore local, mas também proporcionando um desenvolvimento econômico palpável e contínuo.
- Rodeios: R$ 2 bilhões
- Festas: R$ 613,4 milhões
- Música: R$ 220 milhões
- Cavalo crioulo: R$ 1 bilhões
- Radiodifusão: R$ 2,3 milhões
- Projetos culturais: R$ 65,8 milhões
- Erva-mate: R$ 396 milhões
- Cutelaria: R$ 96 milhões
- Churrasco: R$ 106,5 milhões