Foto: Divulgação/Grêmio
O Grêmio realizou uma reunião extraordinária na Sogipa nesta quinta-feira (26), com a participação do Conselho Deliberativo e aprovou um pedido de suplementação orçamentária solicitado pela diretoria do clube.
A decisão foi tomada após a apresentação de um balanço financeiro que prevê um déficit de R$ 58 milhões para o ano de 2024.
Originalmente, o orçamento de 2024 antecipava um déficit de R$ 22,9 milhões. No entanto, uma revisão das normas contábeis pelo Conselho Federal de Contabilidade para entidades esportivas adicionou um impacto negativo de R$ 16 milhões ao déficit.
A elevação nos gastos foi atribuída principalmente aos investimentos excessivos no futebol, incluindo contratações significativas como, Arezo, Aravena e Monsalve, bem como rescisões de contratos.
Embora as receitas tenham superado as previsões em R$ 33 milhões, os custos ultrapassaram as expectativas em cerca de R$ 41 milhões. Despesas adicionais surgiram devido à necessidade de jogar fora de Porto Alegre por três meses por conta de uma enchente, implicando gastos com logística como voos, hospedagens e aluguel de estádios.
Contudo, parte desses custos foi mitigada por um auxílio da CBF, dos quais R$ 2 milhões já foram recebidos pelo Grêmio.
O relatório ainda revelou prejuízos de R$ 6,9 milhões com danos à loja GrêmioMania na Arena. Caso não surjam receitas adicionais não previstas, este será o terceiro ano consecutivo em que o Grêmio encerrará com déficit, após déficits de R$ 96 milhões em 2022 e R$ 45 milhões em 2023.