Gaúcha que vive em McDonald’s do Rio Janeiro é presa por racismo

Foto: Reprodução/CBN

A Justiça do Rio de Janeiro determinou a liberação de Susane Paula Muratori Geremia, uma mulher que ganhou notoriedade por residir dentro de uma unidade do McDonald’s no Leblon, Zona Sul do Rio, junto com sua filha. Susane foi detida na última sexta-feira (30) por acusações de racismo contra uma adolescente que havia fotografado ela e sua filha no estabelecimento. Susane foi liberada no domingo (1).

De acordo com relatos, o incidente ocorreu quando a jovem entrou na lanchonete e capturou imagens de Susane e de sua filha, que vivem no local desde abril deste ano. Insatisfeitas com a ação da adolescente, as mulheres reagiram com ofensas raciais. Ambas foram conduzidas à delegacia, onde Bruna Muratori, filha de Susane, foi ouvida e liberada, enquanto Susane, de 65 anos, foi inicialmente encaminhada para a prisão em Benfica, Zona Norte da cidade.

Após uma audiência de custódia, a juíza responsável pelo caso optou por não converter a prisão em preventiva, levando em consideração que Susane é ré primária e idosa. Como resultado, ela foi liberada para cumprir medidas cautelares, incluindo a proibição de acesso ao McDonald’s do Leblon por dois anos.

Em outro momento, Susane afimou que ambas são gaúchas e vivem no Rio de Janeiro há 8 anos. Ainda relatou ter um marido que vive na Inglaterra. As duas já receberam auxílio moradia da prefeitura do Rio de Janeiro mas negaram.