Com nova habilitação, Hospital São Francisco torna-se referência no tratamento de AVC na região Sul

Foto: Divulgação/HUSFP

O Hospital Universitário São Francisco de Paula (HUSFP) está em processo de expansão nas habilitações junto ao Ministério da Saúde. Uma delas é a linha de cuidado ao paciente com sintomas de Acidente Vascular Cerebral (AVC). Trata-se da habilitação do Centro de Atendimento de Urgência aos Pacientes com Acidente Vascular Cerebral (AVC) Tipo III. Com esta habilitação, o HUSFP torna-se referência na região sul do Estado no cuidado a esses pacientes.

Há um mês com o serviço em andamento, sete pacientes já foram assistidos no HUSFP, entre eles, o advogado Orly Rodrigues Pinto, de 60 anos. Após perceber sintomas como boca torta e fala arrastada ele foi em busca de atendimento. “Fui com minha esposa a outro hospital e lá fomos informados que seria transferido para o HUSFP porque teríamos o atendimento adequado. E foi exatamente o que aconteceu. Se não tivesse sido atendido e monitorado por toda a equipe, não sei se estaria aqui falando contigo sem sequelas”, comemorou o advogado, que nesta semana recebeu alta.

O serviço da linha do AVC oferecido pelo HUSFP aborda pacientes que tenham AVC isquêmico. A nova habilitação atua em cima de um evento que começa com alguns sintomas clássicos como perda de força em hemicorpo, desvio da rima labial e disartria.  De acordo com o médico neurologista responsável pelo setor, Ricardo Lubini o sucesso nos casos já atendidos se dá pela equipe multidisciplinar capacitada com profissionais das mais diversas áreas. “Esse paciente com características como boca torta, lentidão na fala, perda de movimentos, tonturas, entre outros, precisa entrar em protocolo de atendimento. E esse protocolo favorece a rapidez nas ações que devem ser realizadas”, explicou.

O Diretor Clínico do HUSFP, Vinícius Alano, disse que com a implementação desse serviço, o HUSFP tem a capacidade de modificar o desfecho, de forma favorável, para milhares de famílias, pois o tratamento adequado reduz drasticamente o número de pacientes que ficarão física, emocionalmente e financeiramente dependentes. “No momento estamos com nossa equipe e protocolo funcionando a pleno, restando agora o treinamento da sociedade para compreender e tomar as atitudes adequadas diante dos sinais de alarme para essa doença tão incapacitante” comentou.

O atendimento aos pacientes contempla todos os planos, incluindo o Sistema Único de Saúde (SUS).