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O estado do Rio Grande do Sul está previsto para alcançar seu pico populacional em 2026, atingindo aproximadamente 11,2 milhões de habitantes, segundo estudo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
A partir desse ponto, a população deve entrar em declínio, reduzindo-se para cerca de 9,1 milhões até 2070. Este fenômeno é atribuído à queda nas taxas de fecundidade e natalidade, refletindo uma tendência que se observa em todo o país, onde a população máxima esperada é de 220,4 milhões em 2041.
A projeção é baseada em análises demográficas que incorporam dados do Censo 2022 e outras estatísticas vitais. O Rio Grande do Sul, juntamente com Alagoas, será um dos primeiros estados a experimentar este declínio. A expectativa de vida está aumentando, enquanto a taxa de mortalidade infantil está diminuindo, sugerindo melhorias nas condições de saúde e qualidade de vida.
A taxa de fecundidade no Rio Grande do Sul caiu significativamente, de 2,32 filhos por mulher em 2000 para 1,51 em 2023, e espera-se que caia ainda mais até 2070. Esta redução na natalidade é acompanhada por um aumento na proporção de idosos e na expectativa média de vida, o que indica uma população progressivamente mais velha para as próximas décadas.
Estas mudanças demográficas terão implicações profundas para políticas públicas, incluindo necessidades de ajustes em infraestrutura, saúde, e serviços sociais para acomodar uma população mais idosa e, simultaneamente, enfrentar os desafios de uma base populacional em declínio.