Foto: Divulgação/GEB
Que o Brasil enfrenta uma situação financeira crítica, especialmente desde sua participação na Série B do Brasileirão, com a situação se agravando após quedas consecutivas de divisão na competição nacional não é novidade. Entretanto, nos últimos dias, o clube divulgou em seu site oficial o balanço financeiro dos últimos anos, revelando um aumento preocupante de 7,85% na dívida de curto prazo. Os dados apontam que o passivo total subiu de R$ 18,3 milhões para R$ 19,7 milhões em apenas um ano.
É importante destacar que esses números não estão relacionados à gestão atual do presidente Gonzalo Russomano. Os dados referem-se a 2022, período em que o clube foi liderado pelo “triunvirato” sob a liderança de Evânio Tavares, e a 2023, ano em que Tavares renunciou à presidência.
Dentro desse montante, destaca-se o aumento das dívidas trabalhistas, que cresceram em mais de R$ 1 milhão, passando de R$ 4 milhões em 2022 para R$ 5,4 milhões em 2023.
Em 2022, a folha de pagamento do clube era de R$ 540.525,34, ano em que o Brasil caiu da Série C para a Série D. Já em 2023, com o time na última divisão nacional, o clube reduziu drasticamente esse valor para R$ 211.947,47.
Vale lembrar que em julho, investigações do Ministério Público apontaram que aproximadamente R$ 400 mil foram desviados dos cofres do clube por ex-dirigentes do clube, entre o período do final de 2021 até junho de 2023. Entre os investigados estão o ex-presidente Evânio Tavares, que comandou o clube no período das irregularidades; Wederson Antinossi, conhecido como Mineiro, ex-CEO do Brasil; e Tiago Rezende, empresário que atuava no marketing xavante.