Foto: Michel Corvello
A parceria entre Prefeitura e iniciativa privada, por meio de campanha de arrecadação entre associados da Associação Rural de Pelotas (ARP) e Associação Comercial de Pelotas (ACP), viabilizou na tarde desta sexta-feira (16) a primeira entrega de kits de limpeza e de material de construção a 47 famílias do Pontal da Barra, na praia do Laranjal, atingidas pela enchente de maio, a maior da história do município.
A ação, que contou com logística e participação da Prefeitura por meio das secretarias de Assistência Social (SAS), Habitação (SMHRF) e Defesa Civil, atende a demanda da comunidade, que semana passada foi recebida pela prefeita Paula Mascarenhas em seu gabinete para pedir maior celeridade no repasse do material.
A doação só foi possível em razão ao estado de calamidade que o município se encontra conforme decreto publicado no mês de maio, durante a fase mais aguda da crise climática. Novas ações de entrega de material de construção e de kits de limpeza estão previstas nas regiões mais castigadas pelas cheias. De acordo com o coordenador da Defesa Civil Municipal, Eduardo Tejada, ainda não é possível estabelecer um cronograma em função da falta de estoque no comércio da cidade. “Muito material que precisamos distribuir já foi comprado, mas temos que aguardar a entrega por parte dos fornecedores do comércio varejista”, disse ele.
Foram distribuídos cem kits de limpeza, com cinco litros de água sanitária, cinco litros de desinfetante, sabão em pó, detergente, esponjas e panos de limpeza. Entre material de construção constam quatro mil tijolos, 50 sacos de cimento, 25 metros de argamassa, 110 telhas de fibrocimento, além de tábuas, caibros, pregos, selador acrílico, portas internas com marco, portas externas, vasos sanitários, pias, torneiras de banheiro e janelas de madeira. Para isso a prefeitura mobilizou três caminhões e uma retroescavadeira.
Paralelamente, equipes da Secretaria da Assistência Social (SAS) fizeram um levantamento de famílias que permanecem na localidade, já que durante a enchente uma parcela da comunidade optou por residir em outros locais e algumas famílias ainda não retornaram ao Pontal.
