Foto: Eduarda Damasceno
Ainda aguardando por uma resposta do poder judiciário quanto a condução coercitiva de Misael da Cunha, ex-diretor administrativo do Pronto-Socorro de Pelotas e os diretores da empresa De Souza, para prestarem depoimentos, os vereadores integrantes da CPI do PS já tem uma decisão: o relatório sobre os trabalhos sairá com ou sem os depoimentos finais.
Mesmo que ainda aguardem pela possibilidade de ouvir os depoentes faltantes, o relator da comissão, vereador Jurandir Silva (PSOL), já deixou claro que o relatório será produzido. “Se alguém vai ficar tentando manobrar para não vir neste parlamento dar explicações, se alguém vai ficar utilizando de todas as manobras jurídicas possíveis para não vir aqui dar uma explicação, nós vamos proceder com o relatório“, afirmou.
O relator confirmou que ainda vai aguardar por uma semana para começar a produzir o relatório, e garante que a comissão já tem elementos suficientes sobre o caso.
Entenda o caso
Desde o começo dos trabalhos da CPI do Pronto Socorro de Pelotas, já foram encontrados mais de R$ 8,5 milhões em inconsistências, a partir do pagamento de notas duplicadas. Desde então, a CPI, capitaneada pelo presidente Rafael Amaral (PP) e pelo relator Jurandir Silva (PSOL), tenta ouvir o ex-diretor administrativo do Pronto Socorro, Misael da Cunha, e os diretores da empresa De Souza, prestadora de serviços em segurança e portaria no hospital, mas sempre sem sucesso.
A Câmara ingressou com um pedido, via poder judiciário, para que eles compareçam até o plenário via condução coercitiva para prestar seus depoimentos, porém, ainda não recebeu nenhum tipo de retorno.