Foto: Eduarda Damasceno/Câmara de Vereadores
Após a decisão promulgada nesta segunda-feira (19), da juíza Michele Soares Wouters, que nega a possibilidade de condução coercitiva de Matheus de Souza Leão, proprietário da empresa De Souza, que prestava serviços de portaria e segurança no Pronto Socorro e teria recebido pagamento em notas duplicadas, o presidente da CPI do HPS, Rafael Amaral (PP), se manifestou. Em nota, o parlamentar se posicionou contrario a decisão e confirmou que irá recorrer.
Em nota, Amaral disse que respeita a decisão, porém, reafirma a necessidade de ouvir os depoentes que ainda não foram até a comissão. “Mais uma vez o judiciário rejeitou o nosso pedido de condução coercitiva para ouvir o depoimento do ex-gestor do PS e do proprietário da empresa. Eu respeito a decisão judicial, mas no país que eu vivo ainda me é permitido discordar da decisão. Ouvir os principais suspeitos é fundamental para que possamos buscar justiça nesse caso! IREMOS RECORRER!”
Sem conseguir, até agora, ouvir Leão e o ex-diretor administrativo do Pronto Socorro, Misael da Cunha, a comissão está com seus trabalhos suspensos. Relator da CPI, o vereador Jurandir Silva (PSOL), garante que já é possível produzir o relatório, tendo em vista a grande quantidade de elementos já tidos após as oitivas.