Pelotense relata prejuízo com compra de produtos de Nego Di

Foto: Arquivo Pessoal

Nos últimos dias uma investigação envolvendo o influenciador Nego Di veio a tona, resultando na prisão deste no domingo (14), por suspeita de estelionato. Entre as 370 vítimas da loja Tadizueira, que tinha o comediante como um dos sócios, um era pelotense. A identidade da vítima não foi revelada. A informação foi confirmada pelo site G1.

O caso está ligado a um esquema de lavagem de dinheiro aproximado em R$ 2 milhões, proveniente de rifas digitais na internet. Durante essa operação, no sábado (13), a esposa de Nego Di foi presa em flagrante por posse de uma arma de uso exclusivo das Forças Armadas, sem o devido registro, no dia seguinte foi a vez do influencer.

Segundo prints na publicação do portal, a vítima de Pelotas conseguiu manter contato com Nego Di, que prometeu ressarcir o pelotense assim que fosse possível, fora do acordo que seria feito com o Ministério Público. No print, o influenciador dizia que falava apenas com a vítima, e se desculpava inúmeras vezes.

O pelotense relata que viu publicações da loja “Tadizuera” com aparelhos de ar condicionado muito abaixo dos preços de mercado: eles variavam de 799,90 a 1.199,00. Vendo a notícia, a vítima fez um empréstimo de R$ 30 mil e comprou 33 aparelhos, que iria revender. Porém, a compra nunca chegou ao destino.

Na época, não se tinha notícias de envolvimento dele em esquema. Parecia uma pessoa com credibilidade. Eu precisava do dinheiro para custear um tratamento de saúde. Conversei com amigos que faziam instalação de ar condicionado, acertamos o negócio e fiz a compra. Mas deu tudo errado.” – relatou.

Sem os aparelhos e sem o dinheiro, a vítima relatou entrar em desespero: “Não estava aguentando. Não enxergava saída daquele problema. Tive depressão. Minha família dependia de mim. Foi muito difícil.

O contato direto com o influenciador só se deu após muita insistência pelos canais da loja virtual. Após isso, Nego Di falou com a vítima e disse que resolveria, além de passar o contato de seu sócio, Anderson Bonetti, que está foragido.

Após a prisão preventiva de Nego Di, a vítima se mostrou com esperanças de ressarcimento. “O que aconteceu (a prisão) dá esperanças de que a gente possa ser ressarcido.” – finalizou.