Foto: Heitor Araújo/ECP
Com duas equipes com classificações encaminhadas no Grupo B, o Pelotas agora precisará conquistar resultados positivos para ficar com uma das duas vagas restantes, que o garantem na próxima fase do Gauchão Série A2. Após perder para o Aimoré no último domingo (30), fora de seus domínios, o Lobo terá duas partidas na Boca do Lobo e precisará fazer o dever de casa.
Com o resultado adverso no final de semana, o áureo-cerúleo chegou a sua quarta derrota na competição. Destas, três aconteceram foram fora de casa (Monsoon, Lajeadense e Aimoré) e uma em casa (Inter-SM). O assunto foi pauta em uma entrevista concedida pelo Diretor de Futebol, Carlos Augusto Tavares, à Rádio Universidade, onde ele apontou falhas do elenco áureo-cerúleo, mas descartou o baixo desempenho estar ligado aos jogos longe de Pelotas.
Quanto ao jogo diante do Aimoré, Tavares afirmou que, em sua concepção, o Lobo teve certa superioridade sobre o Índio Capilé, com agressividade e mais campo para jogar. “As vezes até acho que quando a gente joga fora de casa, pelo tipo que é o futebol gaúcho, pelo que se caracteriza, talvez esteja sendo até um pouco mais fácil de desenvolver. Estou dizendo que o jogo é mais fácil, já que os jogos na Boca do Lobo são jogos muito fechados, os clubes vêm muito defensivos , explorando uma, duas, três bolas e tentar empatar ou até mesmo ganhar o jogo“, diz..
O diretor pontuou, porém, que alguns resultados, especificamente contra Monsoon (quando perdeu fora de casa pela 2ª rodada por 2×1, com pênalti perdido por Yuri), Futebol com Vida (empatando fora de casa por 0x0 na 5ª rodada) e Lajeadense (empatando em casa por 0x0 e com Marcelinho desperdiçando pênalti), prejudicaram e fizeram com que a tabela ficasse embolada, com o Lobo entre as equipes que não estão confortáveis até o momento.
“Sei que vou ser bastante criticado, mas não tem importância. O Pelotas era hoje para estar sobrando na tabela, mas não está, aí repito, problemas nossos de eficiência, a eficiência do adversário, é azar, erros do jogo“, diz. “O Pelotas não tem aquele rendimento que nós esperávamos durante a competição. O rendimento, o resultado final da competição até agora não é o que desejava, nem acho que os adversários esperavam que o Pelotas fizesse só essa pontuação“, acrescenta.
Por fim, o dirigente classificou os próximos dois confrontos, diante de Bagé, nesta quarta-feira (3) e Monsoon, no final de semana, como “vida ou morte”. “Nós vamos classificar. Agora já não sei mais, não acho que dificilmente conseguiremos a segunda vaga, mas nós temos que classificar entre os quatro. Não está escrito na tabela, em nenhum lugar, que o terceiro ou quarto não vai à frente nos matas, pelo contrário“, finaliza.