Foto: Foco Radical/ Fotografia Esportiva
Morreu no início da tarde desta sexta-feira (26), a atleta de alto rendimento Luisa Giampaoli. A pelotense estava internada em estado grave na UTI do Hospital São Francisco de Paula (HUSFP) e não resistiu, a suspeita é de um edema cerebral. A informação foi dada pelo marido de Luisa, Eduardo Schmit, através das redes sociais da corredora, e pelo próprio hospital. Muito abalado, Schmit usou o espaço para pedir justiça.
“Minha mulher acabou de falecer, eu quero justiça, o brasil todo sabe disso, foi negligencia com ela, não fizeram o que tinha que ter feito, eu cansei de falar. Os médicos disseram que ela não tinha nada, eu cansei de falar. Quero justiça, isso não pode ficar impune“, afirma o marido em vídeo através do instagram visivelmente muito abalado e sendo amparado por uma mulher.
Entenda
Luisa, que no mês de maio foi convocada para a seleção brasileiro de atletismo para a disputa do Campeonato Ibero-Americano, foi internada pela primeira vez no começo de junho, alegando fortes dores de cabeça e perda de memória. Assim, ela realizou testes para dengue e leptospirose. Ainda é aguardado pelo LACEN o teste da dengue, porém, o de Leptospirose constatou positivo. Seis dias após, ela foi diagnosticada com pneumonia.
No último dia 14 ele voltou para casa, após receber alta hospitalar, mas, com o agravamento do caso, ele precisou de nova internação. Nos últimos dias ela esteve internada na UTI do Hospital Universitário São Francisco de Paula, com intubação desde o dia 20. A suspeita dos médicos é de um edema cerebral.
Desde o começo do período de internação o marido denunciava problemas na maneira em que os médicos tratavam o caso Luisa. Inclusive nos dias que ela esteve em casa após a alta, o relato é de que as fortes dores de cabeça nunca passaram.
A atleta, que disputou a última São Silvestre e ficou em 17° lugar no pelotão de elite – sendo top 10 entre as mulheres – deixa o esposo, e um filho, Isaac.
