Foto: Divulgação/Polícia Civil
A Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas (Draco) de Pelotas, desencadeou a fase ostensiva da Operação Macan, que investiga crimes de lavagem de capitais na cidade da Região Sul e também em Porto Alegre. A ação resultou na prisão preventiva de um vinculado a organização criminosa
Segundo informações divulgadas pela Polícia Civil, doze mandados de busca e apreensão foram cumpridos nas cidades de Pelotas e Porto Alegre, assim como em imóveis de luxo em Capão da Canoa, onde o preso residia.
Foram também cumpridos bloqueios de 17 contas bancárias, indisponibilidade de um apartamento de luxo, avaliado em mais de R$ 1,5 milhão, a indisponibilidade de um veículo de luxo R$ 420 mil, a apreensão de um veículo avaliado em R$ 150 mil. Além destes, foram apreendidos, em um sítio, 11 cavalos de raça e diversas joias de alto valor.
Conforme a investigação, que durou quatro meses, a estrutura criminosa foi se organizando e evoluindo para que o suspeito preso recebesse o dinheiro ilícito oriundo, principalmente, das atividades de tráfico de drogas e recolocasse os valores no mercado através de bens com aparência lícita, em nome de “laranjas”.
O Delegado Rafael Lopes, titular da Draco de Pelotas, destacou que “a equipe fez um trabalho de inteligência que analisou diversas cautelares de quebras de sigilo, efetuou cruzamento de dados e levantamento de locais, conseguindo identificar que o investigado principal, preso hoje, e sua companheira estavam ostentando uma vida como pessoas bem sucedidas, vivendo em imóveis de alto padrão, utilizando veículos luxuosos e, ainda assim, o investigado permanecia na cadeia de comando das ações do grupo criminoso”.