Anderson Boneti, sócio de Nego Di, esteve envolvido em esquema de fraude bancaria junto com ex-jogador da dupla Gre-Nal

Foto: Divulgação/PCRS

Anderson Boneti, sócio do humorista Nego Di, já esteve envolvido em um esquema de fraude virtual que prejudicou uma multinacional brasileira em mais de R$ 30 milhões. O caso, ocorrido em junho de 2020 e investigado pelo Ministério Público, também implicou o ex-jogador da dupla Grenal, Anderson, conhecido como Andershow.

O caso ocorreu durante a operação “Criptoshow”, onde foram cumpridos 13 mandados de busca e apreensão para desmantelar a rede criminosa que invadiu o sistema do Banco Santander e movimentou de forma ilegal valores de uma conta pertencente à empresa Gerdau. Em apenas dois dias, foram realizadas onze transferências de grandes somas para contas de laranjas, com o intuito de comprar criptomoedas e lavar o dinheiro.

O Banco Santander conseguiu reaver uma parte do valor, minimizando o prejuízo da operação, e os valores subtraídos foram restituídos à Gerdau, que optou por não comentar sobre o incidente.

Em agosto de 2021, oito indivíduos foram oficialmente acusados de participação na fraude. Anderson Boneti e o ex-jogador Anderson foram acusados de disponibilizar uma conta empresarial sob seu controle para receber parte dos fundos desviados. O esquema incluía a compra de criptomoedas para dificultar o rastreamento dos valores.

Segundo o GZH, Fernando da Silva Magnus, outro réu, utilizou suas credenciais de usuário-master para invadir o sistema de internet banking de uma conta empresarial e realizar as transferências ilícitas.

Os envolvidos são processados por furto qualificado, lavagem de dinheiro e associação criminosa. O processo está em andamento na 1ª Vara Estadual de Processo e Julgamento dos Crimes de Organização Criminosa e Lavagem de Dinheiro.