Foto: Reprodução/Felipe Freitas
Moradores de vários bairros da cidade de Pelotas sentiram, no final da tarde desta quinta-feira (27), por volta das 17h30, um estrondo junto a um pequeno tremor de terra. As causas estão sendo investigadas pelas autoridades, entretanto, uma das hipóteses é um fato já visto anteriormente, um terremoto no Chile que foi sentido na região sul do Brasil.
Durante a noite muitas especulações tomaram conta das redes sociais, sendo a principal delas o uso de dinamite na pedreira do Capão do Leão. Segundo o Corpo de Bombeiros, após os relatos do fenômeno, profissionais se deslocaram até o local e não identificaram nenhuma atividade, descartando a causa ter sido motivada pela explosão de pedras, conforme um vídeo que está rodando as redes sociais.
O Bairrista contatou a Defesa Civil, que afirma não ter recebido nenhuma confirmação da causa até o momento. Logo, a investigação continua.
Outros casos possuem semelhança com o registrado nesta quinta-feira. No dia 17 de julho de 2015, ao menos sete cidades gaúchas registraram tremores de terra após um terremoto de magnitude 8,3 no norte e centro do Chile. Além de Pelotas, os municípios de Rio Grande, Novo Hamburgo, Torres, Santa Maria, Tramandaí e Passo Fundo sentiram a força do abalo.
Em 2017, exatamente no mesmo dia, 27 de julho, um novo fenômeno atingiu o país e foi sentido na cidade. No dia em questão, pelo menos dois pequenos terremotos foram registrados, na localidades de Coquimbo e Valparaíso.
Assim como nos anos citados, nesta quinta-feira o Chile registrou terremotos. Um tremor de magnitude 4,5 teve como epicentro a região de Las Conde, na divisa entre Chile e Argentina, às 5h39. Já outro, desta vez com magnitude de 4,8, foi registrado às 8h42, em Calama, divisa entre Chile e Bolívia. Vale lembrar que o país é atingido por vários fenômenos por conta de sua localização, estando situado entre duas placas tectônicas, de Nazca e Sul-Americana.
Segundo especialistas da Escola de Engenharia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), devido a proximidade com o país, é normal que os tremores também sejam sentidos no litoral do Atlântico, atingindo assim cidades do Rio Grande do Sul.