Foto: Arquivo Pessoal
Quase dois anos após o desaparecimento da advogada Alessandra Dellatorre, 29 anos, em São Leopoldo, no Vale do Sinos, um triste desfecho foi alcançado. Seus restos mortais foram localizados em uma área de mato em Sapucaia do Sul, aproximadamente duas semanas atrás. A confirmação de que a ossada pertence a Alessandra foi feita esta semana pela Polícia Civil, após uma série de exames forenses, incluindo análise dental, antropológica e genética.
O local onde os restos mortais foram encontrados, perto de um muro que cerca uma área militar, já havia sido vasculhado anteriormente sem sucesso. A advogada não foi enterrada, e seu moletom, usado no dia do desaparecimento, foi também recuperado. As análises realizadas pelo Instituto-Geral de Perícias (IGP) até o momento não indicam sinais de violência, levando à hipótese de um possível mal súbito como causa da morte.
Adicionalmente, uma garrafa contendo vestígios de Venvanse, um medicamento para TDAH, e cafeína, encontrada anteriormente, foi analisada. Alessandra havia pesquisado sobre venenos em seu celular, mas nenhum veneno foi detectado na garrafa. A investigação, conduzida pelo DHPP de São Leopoldo, ouviu mais de vinte pessoas e não encontrou evidências de crime.
Alessandra desapareceu em 16 de julho, após sair para caminhar sem levar consigo celular ou documentos, apenas uma garrafa com bebida energética. Após seu desaparecimento, intensas buscas foram realizadas pela família e pelas autoridades, inclusive com o uso de cães farejadores, porém sem resultados até o recente achado.
Com informações: GZH