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Claudia Sheinbaum foi eleita a nova presidente do México, conforme anunciado pelo Instituto Nacional Eleitoral (INE), logo após o encerramento das urnas no último domingo (3). A candidata do partido Morena, o mesmo do presidente atual, Andrés Manuel López Obrador, recebeu aproximadamente 58% dos votos, marcando um momento histórico como a primeira mulher a liderar o país.
Os resultados preliminares foram divulgados duas horas após o fechamento das urnas às 18h, horário local, já indicando a provável vitória de Sheinbaum. A confirmação oficial veio pouco antes da meia-noite, quando cerca de 29% das urnas já haviam sido contabilizadas.
Aos 61 anos, Sheinbaum possui uma trajetória notável na política mexicana, tendo uma relação estreita com o atual presidente, com quem compartilha não apenas afinidades políticas mas também um passado de atuação conjunta. De origem judaica, filha de cientistas que foram ativos apoiadores da esquerda mexicana durante os anos 1960, Claudia traz uma herança de engajamento político e acadêmico.
Formada em Física pela Universidade Nacional Autônoma do México (UNAM), onde também concluiu seu mestrado e doutorado em Engenharia Energética, Sheinbaum tem um histórico profissional diversificado. Entre 2000 e 2006, ela serviu como Secretária de Meio Ambiente na Cidade do México, sob a liderança de López Obrador. Em 2007, contribuiu para o Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas da ONU.
Eleita chefe de governo da Cidade do México em 2018, tornou-se a primeira mulher a ocupar este posto. Em junho de 2023, ao se licenciar do cargo para se candidatar à presidência, expressou seu desejo histórico. “quero ser a primeira mulher na história a liderar os destinos da nação.” Com sua eleição confirmada, Claudia Sheinbaum agora assume a responsabilidade de guiar o México para o futuro.