Abrigo em Porto Alegre vai acolher mulheres e crianças vítimas das enchentes por até um ano

Foto: Gustavo Mansur/Secom

A Casa Violeta, um novo espaço de acolhimento em Porto Alegre, abriu suas portas na última quarta-feira (29) para oferecer suporte a mulheres e crianças em situação de vulnerabilidade impactadas pelas recentes enchentes. Já abrigando 30 mulheres e 36 crianças, o local tem capacidade para até 190 pessoas e permite uma estadia prolongada de até um ano.

O abrigo acolhe mulheres de diversas cidades da Região Metropolitana, muitas das quais já passaram por outros abrigos temporários que foram fechados devido a alagamentos ou desmobilização. As residentes incluem mulheres com filhas de até 18 anos e filhos de até 12 anos. A iniciativa é uma colaboração entre o governo do Estado, as ONGs Me Too Brasil e Instituto Survivor, e a organização Comunitas.

O local também oferece um suporte integral, planejando o remanejo de crianças para escolas locais e ajudando as mães a se reinserir no mercado de trabalho através de capacitações. Este espaço também serve como um centro para reestruturação social e psicológica para as famílias afetadas.

A Casa Violeta foi estrategicamente organizado para atender às necessidades das mulheres e crianças, com a infraestrutura ajustada para proporcionar um ambiente seguro e acolhedor.

Além disso, o projeto se beneficia de uma ampla rede de parceiros, incluindo a Prefeitura de Porto Alegre e voluntários, que colaboram para que os serviços oferecidos sejam contínuos e eficientes.